„Sobre a história de conto de fadas e o desenvolvimento incomum de Robert Lewandowski – e sua evolução de zero a Jogador Mundial do Ano nos últimos dois anos.”

„O sucesso nem sempre está relacionado à grandeza. Trata-se de consistência. Trabalho árduo consistente leva ao sucesso. A grandeza virá.” – Dwayne Johnson, ator canadense-americano e ex-lutador profissional.

Essa frase serve como um guia para alcançar o sucesso em todas as áreas da vida – e aplica-se especialmente ao desenvolvimento de Robert Lewandowski.

Você não precisa repetir os feitos dele. Mas sua história pode inspirar você a trabalhar no seu próprio crescimento – no esporte e na vida. O impressionante é que Robert, por meio de treinamento disciplinado, um ambiente de apoio e suporte familiar, aparentemente conseguiu parar o relógio biológico.

Provavelmente aprendeu com os melhores ao longo da carreira – mas seu maior concorrente sempre foi ele mesmo.

Quando marcou seu primeiro gol em uma competição da UEFA com o Lech Poznań em 2008, Cristiano Ronaldo acabava de vencer a Liga dos Campeões com o Manchester United. Lionel Messi foi eleito Jogador Mundial do Ano pela primeira vez um ano depois. Entre Messi e CR7 surgiu uma rivalidade impulsionada pelo sucesso mútuo e ambição inabalável.

Em contraste, a carreira de Robert evoluiu em passos menores e menos espetaculares no início. Foram cerca de doze anos até que, em 2020 e 2021, fosse reconhecido por especialistas internacionais como o melhor jogador do mundo.

O mais extraordinário foi seu desenvolvimento após os trinta anos – uma idade em que a maioria dos jogadores começa a cair de rendimento. Mas Robert contrariou esse padrão e continuou melhorando. Um fenômeno raro no futebol mundial.

Robert sabia: a vitória pertence a quem tem mais perseverança.

Como acompanhar sua evolução? Ele finaliza com ambos os pés, cabeceia com qualidade mundial, marca pênaltis com precisão, cobra faltas por cima da barreira, dribla com rapidez e controle, e cada toque na bola tem um propósito. Seu domínio técnico é de elite.

Na Bundesliga, quebrou vários recordes de gols – incluindo o lendário recorde de 41 gols de Gerd Müller na temporada 2020/21. Também estabeleceu marcas históricas em competições europeias.

Quais foram os momentos-chave, pessoas e decisões que o levaram ao topo?

Robert cresceu em uma família apaixonada por esportes: seu pai, Krzysztof, foi campeão europeu juvenil de judô, e sua mãe, Iwona, jogou vôlei na liga principal da Polônia. Em 2013, casou-se com Anna Lewandowska, atleta de karatê com diversos títulos nacionais e internacionais em Fudokan. Robert destaca: „A energia e a força para as atividades diárias vêm da família – e ajudam muito em campo.”

Um ponto de virada foi sua transferência para o Borussia Dortmund em 2010 – na época um dos principais times da Europa – sob o comando de Jürgen Klopp. Em 2014, mudou-se para o Bayern de Munique. A cultura do “Mia san mia” e o trabalho com Pep Guardiola aceleraram seu progresso. Mas seu maior salto veio sob o comando de Hansi Flick. Robert confirmou em entrevistas que treinava com Flick além das sessões normais – especialmente técnica, tática e cobranças de falta.

A prática leva à perfeição – e Lewandowski é a prova disso.

Mesmo em 2021, manteve sua forma e marcou gols regularmente – mesmo após o novo treinador Julian Nagelsmann alterar a tática para reduzir a dependência dos gols de Robert.

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